28 dezembro 2014

Perdão, Leonard Peacock

DSCN6764
Estrelas: 5
Páginas: 223
Editora: Intríseca

No início desse livro a história me lembrou um dos meus livros favoritos, Os Treze Porquês. Na verdade, o livro inteiro lembra, mas a partir de um ponto, o rumo fica diferente. Eu me identifiquei com Leonard Peacock em vários pontos, e eu gostei muito dele, apesar de ter alguns pequenos problemas...

Leonard Peacock é o aniversariante do dia, mas absolutamente ninguém lembra disso, nem mesmo a sua mãe, que é uma mulher fútil que só pensa em moda e seu novo amante francês. Em seu aniversário de 18 anos, Leonard pretende matar o seu ex-melhor amigo e atual inimigo, Asher Beal, e em seguida, se matar. Tudo isso com uma pistola nazista P-38 herdada de seu avô.

Antes de cometer o homicídio-suicídio, Leonard quer entregar presentes para as pessoas que ele mais gosta: Walt, seu vizinho idoso que é viciado em filmes de Humphrey Bogart; Baback, um menino que toca violino escondido no auditório da escola; Lauren, uma religiosa fanática que entrega panfletos para as pessoas aceitarem Jesus Cristo em suas vidas; e Herr Silverman, seu professor que da aulas sobre o Holocausto.

"A pessoa mais maravilhosa que você vai conhecer está sentada em alguma escola neste momento, esperando se formar e entrar na sua vida, talvez até mesmo sentindo as mesmas coisas que você, talvez até mesmo se perguntando sobre você, esperando até que você seja forte o bastante para chegar ao futuro, onde vocês se encontrarão." Página 102

Os motivos pelos quais Leonard quer se matar eram realmente delicados, motivos do tipo que você não saberia como lidar, nem como dar conselhos para outra pessoa. Não são coisas bobas que você pode dizer "vai passar" ou "amanhã você esquece". Talvez não todos eles, mas quando se tem motivos realmente significativos, todos os outros vão apenas formando uma grande bola de neve.

Esse é um daqueles livros que eu gostaria de falar muito sobre e contar minha opinião sobre tudo, bem detalhada, mas o post ficaria muito grande e cansativo. Então vou encerrar por aqui dizendo que eu gostei muito da escrita de Matthew Quick e ela me prendeu, por isso terminei rápido. Recomendo o livro para todos! 

2 comentários:

  1. Olá tudo bem? Bom, pela sua resenha percebi que deve ser um livro de história bem forte, bom... pelo menos o tema é forte né, fiquei curiosa agora...
    Ótimo 2015 pra você =)
    Isis - minhaestantecolorida.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sim, apesar de ser um livro para um público mais novo, tem um tema forte. E foi tratado de uma maneira interessante.
      Obrigada Isis, pra você também!!!

      Beijoss

      Excluir